Terra Natal

Não esqueço das tardes o sol brando, a primavera
Não esqueço a minha infância, quisera ela voltar, quem dera
A mesma praça, a igreja, e o cruzeiro
A mesma fonte e riacho que serpenteava ligeiro
As histórias dos antigos que me faziam dormir
Palhaços, parques e circos, bastavam para eu sorrir
As cantilenas de roda, brincadeiras na calçada
As missas do dia 8 e as janelas enfeitadas
Meu mundinho encantado
Fez parte do meu passado
Que saudades que deixou
Cheguei na cidade grande, e aí vc ficou
Cresceu dia após dia, sem que eu pudesse ver
Mas eu noutra cidade também pus-me a crescer
Hoje menina crescida e formada
Vejo a minha terrinha e choro emocionada
Passou-se mais de dez anos, mas eu jamais esqueci
Moro em cidade grande, mas foi ai que nasci
Peço toda noite a Deus que eu posso ai voltar
E essa terra que amo meus pés possam tocar
Quero sentir novamente o ar do vento a correr
Quero olhar no horizonte o sol a se dissolver
Paz da minha cidade, prazeres do interior
Lembranças da minha infância que hoje guardo com amor.

2 comentários:

Dielma/ disse...

Oi, Line!! Fazia tempo q eu não passava por aqui. Como é gostoso essa saudade da terra da gente. O voltar é como um recomeço, no lugar onde conhecemos cada canto, cada rosto. Sei bem oq é isso, fiquei longe da minha cidade por mais de 10 anos e agora estou de volta, e esse gostinho de "voltar prá casa" é muito bom! Bjos

Mateus disse...

Coisas da infância, a gente nunca esquece. A vontade de que o tempo pudesse retroceder é enorme, só para viver mais um pouquinho do que ficou para trás. Parabéns pelo texto, retratou bem essa saudade.
Abraços