Transgênicos: um mundo sem dimensão


Atualmente é comum encontrar em feiras e supermercados um número expressivo de alimentos geneticamente modificados, a variedade é grande, vai desde a comodas mangas sem fiapos ou vegetais com valor nutricional alterado à hortaliças de tamanhos exorbitantes e resistentes a pragas e insetos.
Toda essa inovação causa grande espanto ao consumidor tradicional, logo surgem receios e mitos a cerca dos “superalimentos”, estes medos consequenciam na queda do consumo e até mesma na retirada da mercadoria das prateleiras.
O medo do novo, do desconhecido é comum no ser humano, afinal, apesar da expansão  e aperfeiçoamento da tecnologia e dos estudos realizados pela ciência, ainda se desconhece muito sobre os Organismos Geneticamente Modificados (OGM), não se sabe ao certo as conseqüências futuras que podem ocorrer a partir da ingestão dos mesmos.
Apesar de não ser um empreendimento tão novo quanto parece, com toda a certeza ainda há muito que descobrir sobre; o ser humano está acostumado com  avanço tecnológico, conseguinte, acostumou-se também aos efeitos adversos que estes causam, ora são conservantes capazes de inibir o aparecimento de microrganismos potentes, estudando um pouco mais comprova-se que estes mesmos conservantes estão relacionados com o aparecimento de neoplasias do trato gastrointestinal.
Como já dizia velhos escritores: o homem é o anjo e o demônio presente no mesmo corpo, tem a sabedoria para fazer o bem, mas também possui a ambição de fazer o mal, e dentre estes dois espíritos, há o ser humano capaz de cometer erros, e são estes erros que assustam.
Diante de todo o que já é visto sobre os transgênicos a precaução perante o seu consumo não é de fato um exagero, conhecer e consumir sim, mas moderadamente, talvez o alimento seja mesmo inofensivo, mas até que ponto se confiar ainda não se sabe. Lado a lado a biotecnologia caminha a biosegurança, mas cabe a nós seres humanos sermos os protetores de nosso próprio bem estar.

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