Do começo ao fim

Eu no meu andar nada exato
Troco caminhos
Destruo fatos
Torno amarga a quimera
E trago o orvalho do outono
Às flores da primavera

Sigo no mundo
Do viver procuro a fonte
Mas nesta busca exasparada
Chego dia após dia
As margens do Aqueronte

Na busca pela alfa
Margeio a ômega
Vou do leste ao sul
Do oeste ao norte
E na busca pela vida
Pouco a pouco beiro a morte

1 comentários:

Jeh Pagliai disse...

Adorei o modo como brincou com as palavras: realmente, do começo ao fim...rs

Beijinhos

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