Amar é algo extremamente complicado, é involuntário, nem sempre recíproco ou aceito. Quando se ama, ou sente algo especial por alguém não significa que você receberá o mesmo, na grande maioria das vezes é uma via de mão única, e não se pode exigir o amor, carinho ou atenção de alguém, tudo isso é conquistado, as vezes breves segundos são necessários, e uma vida inteira não é o suficiente.
     Desejamos receber o mesmo, ou ao menos o mínimo reconhecimento, mas a outra pessoa não exigiu que você sentisse algo por ela, então qual a dívida? Não há dívida, talvez possa até  existir mas como você mesmo, é você quem tem que se acertar, se resolver e decidir o que fazer, se continua amando e sofrendo, ou passa a apenas sofrer até conseguir deixar de amar, a escolha e a culpa por isso não é do ser amado, na verdade não há culpados.
     O que precisa ser feito são escolhas, até onde ir, até quando tentar, o que fazer para ter o amor de alguém; o ideal para um amor sincero é que nada seja feito, a conquista não exige moldes ou reformulações, conquistar de verdade é ser o que sempre foi, com defeitos e qualidades, erros e acertos, se assim for o suficiente ótimo, do contrário o ideal é não tentar.
     A exemplificação do amor puro é o de mãe, reconhece todos os defeitos do filho, sabe dos seus primeiros erros, das suas fraquezas e mesmo assim o ama  incondicionalmente, não exige que ele mude ou se molde para amá-lo.  
Amor é isso... ou se conquista ou não. E se não conquistar, o que se deve fazer é sofrer o necessário... se levantar, erguer a cabeça e seguir em frente.

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