Eu, nascida na noite de tremores
Onde o céu fora palco do teatro de horrores
Donde os raios rasgavam o firmamento
Nasci da brisa, sou ciclone, terremoto, sou o vento
Levo do mundo o desejo e o saber
No latifúndio de promessas do meu ser
Sou a brisa, o ciclone, o terremoto ou ventania
Trago nas noites a luz pálida do dia
Sou chuva, tempestade, ciclone em alto mar
Veleiro perdido que segue a navegar
Carrego em mim saudade dos lugares onde andei
Procuro liberdade nos sonhos que sonhei.
Molho esta terra, infrutifera vastidão
Faço brotar cálidas flores do íntimo deste chão
Beirando o pélago, mortifero desalmado
Pólipo móvel do universo em constates mutações
Eu me derramo, me desabo, me desdobro em reações
Sou céu, sou terra, fogo e ar
Sou a brisa, o ciclone, o terremoto e ventania
6 comentários:
bonito poema
Obrigado pelo comentario.. Gostei do seu blog!!
Me segue depois.. estou te seguindo!!
www.preguicaalheia.blogspot.com
Abraço,
P.A.
Que lindo! Parabenss
Muito bonito.. e bem escrito!!..
Ficou muito bom alinee...
Lendo, vejo que se assemelha a uma cancao, melhor, parece uma cancao so de ler. tá bem bonito, reflexivo.
Muito lindo *0*
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