Ontem passei sob o um toldo em uma rua escura e lá estava o absurdo, o erro deste universo.
Havia jornais, papelões enrolados, tecidos rasgados, e em meio a tudo isso o absurdo se encolhia entre os trapos de tecido e os jornais, tentando se esconder dos 18º graus do fim de outono e da garoa fina e fria que caia ao redor. O absurdo sem lar, sem família, sem destino, com frio, com fome, futuro incerto; o absurdo que por tantas vezes é ignorado.
O absurdo tem nome e sobrenome, seu nome de batismo é simplesmente Absurdo e seu sobrenome é Desigualdade.
5 comentários:
Nossa parabéns pelo texto em muito bacana, é pena ainda existir desigualdade, acho q nunca vai acabar
Desigualdade. Saúde, educação, transporte...e por aí vai. Infelizmente o imperialismo do $$$ é que manda no mundo.
Por isso, encontramos essas desigualdades.
Sucesso com o blog.
http://williamkusdra.blogspot.com/
É esse absurdo que a gente queria ajudar e as vezes não consegue. As vezes eu queria ser absudamente capaz de ajudar, para não ver mais o sofrimento, a desigualdade e não ter mais que ligar a tv quando candidatos a presidência ficam de picuinhas e não discutem soluções.
Ótimo texto!
Oi, Aline.
Bela reflexão sobre o absurdo. Pertinente para época de eleições, não é mesmo?
Mas olha... Queria agradecer pelo selinho pro blog. Eu li tua msg apenas hj. Sem querer, mudei as configurações nos meu comentários e tinha 20 pendências a aprovação. Obrigada :)
Um beijo.
Excelente texto, minha querida.
Desculpe minha ausência, meus dias estão bem agitados. Mas não esqueci de você. Tem um selinho lá para você. Passa lá para pegá-lo. Beijos.
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